Quarta-feira, 12 de Julho de 2006

A Vida sem amor

"A Vida sem amor parece não ter sentido. Todos precisamos de amar e ser amados. Mas se o amor nos traz momentos únicos de felicidade, também nos pode fazer sofrer. Um sofrimento que se instala no coração como um hóspede indesejado.

Há o sofrimento, a paixão, o carinho, a alegria e a dor, a cumplicidade e o respeito, experiências boas e relações falhadas, escolhas e caminhos cruzados, mas principalmente e mais importante: há o renascer- a possibilidade de reconstrução pessoal. De amar depois de amar.

Muito se tem escrito acerca dos segredos do coração, já me cruzei com gente que vive o amor de forma tão diferenciada, que às vezes é necessária uma grande elasticidade mental para perceber os comportamentos, decisões e até emoções das pessoas. A vida ensinou-me a ser mais tolerante em relação ao facto d nem sempre o amor ser vivido de forma bonita e construtiva. Há quem prefira sempre o caminho do sofrimento e da dor, convencido que assim demonstra de forma inequívoca os seus sentimentos. Normalmente são pessoas que acumulam relações falhadas. Há quem, acreditando no amor livre de dor, seja surpreendido por um desgosto e a partir daí vista a pele de vítima e não se disponha a reflectir sobre as razões pelas quais as coisas não funcionaram. Outros há que, acreditando incondicionalmente no sentimento amor, olham para as experiências menos boas como experiências, aceitam fazer o diagnóstico das causas do insucesso com um espelho à frente e se empenham em conhecer-se a si próprios, em encontrar o equilíbrio, para poderem, de novo, dar uma oportunidade ao amor. Eu acredito na evolução e no crescimento do ser humano. Aprendi a encarar cada experiência menos boa como uma nova aprendizagem que a seguir nos permite fazer escolhas mais felizes. Por isso, o objectivo é que dêem o salto para um novo e melhor momento da vida. Que renasçam como eu gostaria de as ver renascer." Fátima Lopes in Amar depois de amar-te

publicado por etoulixada às 21:21
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Terça-feira, 11 de Julho de 2006

Desisto

"Desisto de ti porque até o amor tem limites, tem um fim anunciado, mesmo quando não acaba. Desisto de ti com a mesma força com que amei e por isso tenho a alma rota, o coração guardado numa caixa, com fotos, cartas e outras coisa ridiculas. E aqui estou eu. E é como se fosse invisível esta dor insuportável que me aperta o peito e me fixa o olhar como se estivesse drogada, dopada e incapaz de ser mais do que esta representação de mim mesma. Desisti de ti e comuniquei-o a todo o meu corpo. Disse à minha pele que esquecesse a tua, o teu perfume afinal nunca existiu e os meus ouvidos nunca reconheceram os teus passos na escada. Mas apenas a minha cabeça compreende perfeitamente esta decisão. O resto de mim foi-se embora e não sei quando voltará, porque leva tempo a habituarmo-nos à tua ausência, a mim e ao meu corpo e à minha alma. Quanta gente sentirá o mesmo? O amor é sempre igual, mesmo quando é diferente. A urgência do outro, do corpo do outro, da voz e sei lá que mais, tudo é igual em quem ama. Por isso a separação é também idêntica. E neste preciso momento uma boa parte da humanidade tem estes olhos vazios, este amargo na boca e aperto no estomago. É engraçado saber-me acompanhada por desconhecidos. É engraçado e irónico que entre essa multidão não estejas tu. Desisti de ti e tu nem sequer o percebeste... apenas um número de telemóvel retirado da lista, apenas alguém que te fez rir e ter prazer. É este o resumo da minha história. Engraçado, não é?” Luisa Castel-Branco in Instantes – Destak 11 de Julho de 2006.

publicado por etoulixada às 21:52
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Segunda-feira, 3 de Julho de 2006

Entendo

Entendo que quero

sentir de ti

o teu amor

 e quero que sintas de mim

 o meu por ti.

Ser teu

não olhar a correntes

seu apenas eu e tu

dois num amar.

Seres minha

todo o teu corpo

por mim navegado

num barco de amor

que sou por ti

me dou as tuas ondas

que quero cruzar

com suavidade

e a meu jeito ser teu

e tu seres minha

publicado por etoulixada às 16:57
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.Um blog só para mim, para quando me sentir em baixo, vir aqui "beber" algo que me alimente a alma, momentos retirados do "meu" baú das recordações...

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