Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2007

A amizade!

"Não há nada mais confortável do que falar ou ter como amigo um antigo amante ou namorado. "Júlia Pinheiro in Lux em Janeiro de 2007
publicado por etoulixada às 20:46
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Domingo, 28 de Janeiro de 2007

Não versus Sim

NÃO ao aborto, mas pela liberdade daqueles que defendem o SIM

publicado por etoulixada às 14:56
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Sábado, 27 de Janeiro de 2007

Desconheço o autor ... mas tiro-lhe, o meu chapéu ...

Um Quociente apaixonou-se
Um dia
Doidamente
Por uma Incógnita.

Olhou-a com seu olhar inumerável
E viu-a, do Ápice à Base...
Uma Figura Ímpar;
Olhos rombóides, boca trapezóide,
Corpo ortogonal, seios esferóides.

Fez da sua
Uma vida
Paralela à dela.
Até que se encontraram
No Infinito.

"Quem és tu?" indagou ele
Com ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode chamar-me Hipotenusa."

E de falarem descobriram que eram
O que, em aritmética, corresponde
A alma irmãs
Primos-entre-si.

E assim se amaram
Ao quadrado da velocidade da luz.
Numa sexta potenciação
Traçando
Ao sabor do momento
E da paixão
Rectas, curvas, círculos e linhas sinusoidais.

Escandalizaram os ortodoxos
das fórmulas euclidianas
E os exegetas do Universo Finito.

Romperam convenções newtonianas
e pitagóricas.
E, enfim, resolveram casar-se.
Constituir um lar.
Mais que um lar.
Uma Perpendicular.

Convidaram para padrinhos
O Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e
diagramas para o futuro
Sonhando com uma felicidade
Integral
E diferencial.

E casaram-se e tiveram
uma secante e três cones
Muito engraçadinhos.
E foram felizes
Até àquele dia
Em que tudo, afinal,
se torna monotonia.

Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum...
Frequentador de Círculos Concêntricos.
Viciosos.

Ofereceu-lhe, a ela,
Uma Grandeza Absoluta,
E reduziu-a a um Denominador Comum.

Ele, Quociente, percebeu
Que com ela não formava mais Um Todo.
Uma Unidade.
Era o Triângulo,
chamado amoroso.
E desse problema ela era a fracção
Mais ordinária.

Mas foi então que Einstein descobriu a
Relatividade.
E tudo que era expúrio passou a ser
Moralidade

Como aliás, em qualquer

Sociedade.

publicado por etoulixada às 20:03
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Sexta-feira, 26 de Janeiro de 2007

Queria...

Queria ser poeta para escrever no céu uma poesia
que falasse de mim para Ti;


 
Queria saber pintar para, que utilizando todas as cores do arco-íris,
 fazer um retrato do meu Sol;


 
Queria saber cantar para, com voz meiga e doce,
cantar uma música suave, como um coro de anjos, só para Ti;


 
Queria saber compor para fazer uma música
que descrevesse tudo que sinto por Ti;


 
Queria, quem sabe, escrever um livro onde
o personagem principal fosse um príncipe chamado "Lopes";

 

 
Queria ser tua estrela para me ver reflectido em teus olhos

 quando eu te fitar;
 

 
Queria ser mais e muito mais!!!

 
 M.L

sinto-me:
publicado por etoulixada às 19:47
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Quinta-feira, 18 de Janeiro de 2007

O Sargento Gomes

"um dia, a história do sargento Gomes será matéria para um livro. Ficará assim registada a trama de um amor incondicional entre um casal e uma criança, que tem todos os ingredientes para ser um clássico. Contra tudo e contra todos, um triângulo fechado sobre uma ligação que reforça a ideia do que é uma família. Não são precisos laços de sangue, a aprovação do sistema judicial ou mesmo bom senso. O sargento Gomes está na prisão porque se recusa a entregar a criança que perfilhou como sua e nesta obstinação é acompanhado pela mulher, Maria Adelina, que preferiu fugir à Justiça do que entregar Maria Esmeralda. O dilema desta família dilacera o coração mais empedernido. Maria Esmeralda foi entregue a este casal pela mãe biológica, um bébe fruto de um amor fugaz entre um português e uma brasileira. A mãe não podia ficar com ela, o pai afirmava que a criança era doutro. Ma bagagem ia também um documento que garantia que a mãe consentia a adopção plena da criança. Esmeralda tinha três meses. Gomes e a mulher ofereceram tudo, a casa, o coração e finalmente a alma. Conco anos depois, num derradeiro gesto de amor, passaram para uma marginalidade, numa clara desobediência à lei, um gesto impensável para um homem que faz parte de um corpo militar. Do outro lado desta contenda está o pai biológico da criança, que há três anos ganhou em tribunal a custódia da filha, com a qual não tem laços nem proximidade. Na barra do tribunal, o local onde supostamente se defendem os direitos das crianças, produziram-se duas foragidas, um homem destroçado e uma anedota de justiça. O que é que qualquer um de nós faria se estivesse no lugar sargento Gomes?" Júlia Pinheiro in "24 horas" em 18 de Janeiro de 2007

publicado por etoulixada às 21:33
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Terça-feira, 16 de Janeiro de 2007

O útero feminino

"Dentro de dias vai ser comercializada em Portugal a primeira vacina contra o cancro no útero. Em rigor, é uma vacina que previne o aparecimento de infecções que podem conduzir ao desenvolvimento de tumores. E é uma óptima notícia para as mulheres. Inúmeras mulheres morrem de cancro no útero. Mas em Portugal qualquer boa notícia tem sempre de ser temperada com uma sombra de dificuldade. O preço desta vacina é absolutamente proibitivo para a maioria das mulheres. Custa mais de trezentos euros, o que implica dizer que equivale quase a um salário mínimo, o montante mensal de uma larga fatia da população. Ou seja, em muitos lares portugueses a questão vai colocar-se mais ou menos nestes termos: “ou jantamos ou a mãe pode ficar doente”. Ouvi as declarações de um responsável da Direcção Geral de Saúde, que aclamava a comercialização da vacina mas explicava que era absolutamente impossível este medicamento vir a integrar o plano nacional de vacinação. Não chego a ficar indignada, fico apenas destroçada. As mulheres são a garantia de futuro de uma nação. Sem elas, não há crianças. Úteros doentes não produzem filhos, não ajudam o crescimento demográfico e não renovam a massa envelhecida de um país dependente das reformas da Segurança Social. Fecho esta crónica com mágoa e com um profundo sentimento de cansaço. Dentro de um mês o útero das mulheres portuguesas é importante. Será mais uma vez território de disputa política, esquecendo as verdadeiras razões deste referendo. O útero das mães portuguesas serve para tudo menos para ser protegido por conter uma promessa. Não consigo imaginar nada mais triste." Júlia Pinheiro in "24 horas" em 16 de Janeiro de 2007

publicado por etoulixada às 22:43
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Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2007

Vem!

Vem!

Antes que o tempo passe...

Que nós passemos,

E nos acostumemos!

E um belo dia, apenas constatemos...

Vem!

Me acarinha, me namora...

Me diz que não houve demora;

Que pra quem ama não há hora,

Tempo, norma ou forma!

Vem!

Afoga minha sede,

Aplaca minha urgência,

Bane essa complacência!

Vem!

Compactua com meu desejo,

Que nas sombras se esgueira

E me faz quase implorar por teu beijo...

Vem sem mais demora....

 

sinto-me:
publicado por etoulixada às 18:26
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Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2007

Estive meditando

"Estive meditando algumas coisas
que gostaria de compartilhar com você.
Elas têm a ver com tudo que percebi
desde que vim para o mundo virtual:
Uma delas é termos tido a oportunidade
de conhecer pessoas que nunca
conheceríamos de outra forma.



Nós conhecemos e aprendemos
a gostar dessas pessoas,
não por sua aparência ou seu toque,
mas por suas almas e corações.



Se nós tivéssemos encontrado muitas delas na rua,
talvez nem as tivéssemos olhado pela segunda vez,
ou, talvez, até tivéssemos feito algo pouco gentil,
sem sequer termos conhecido seu lado de dentro.
Isto é muito triste."

sinto-me:
publicado por etoulixada às 21:50
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Terça-feira, 9 de Janeiro de 2007

Mudar em 2007

"Todos os anos, repetimos o mesmo ritual. Um novo ano começa e fazemos, nem que seja mentalmente, uma lista das coisas que gostaríamos de mudar, dos objectivos que queríamos alcançar, enfim, olhamos para os 365 dias que aí vêm como uma folha em branco em que tudo é possível desenhar, sonhar sem medos. Depois, o tempo corre, a realidade é tão urgente e desgastante que, raramente, aquilo que tínhamos prensado, se realiza, e, por isso, os sonhos acumulam-se de ano para ano, como as rugas num rosto cansado. Falta de sorte, falta de oportunidade, falta de tempo, falta de dinheiro, a lista das razões pelas quais não chegamos lá são imensas. É, contudo, se formos honestos connosco próprios, sabemos que o mais difícil não são as dificuldades exteriores que nos aparecem em cada canto. O mais difícil é mesmo, mudar por dentro. Ignorar aquela voz negativa que tinge os dias cinzentos, aquele mal – estar na alma que nos faz sentir pesados, derrotados antecipadamente. Difícil é recolhermo-nos dentro de nós, fecharmos a porta a todos os sons, imobilizarmos o corpo e abrigarmo-nos no silêncio. Porque só assim conseguimos verdadeiramente saber o que nos magoa, o que temos de alterar no nosso comportamento, sem esperar nada dos outros, nem da vida. O ruído infernal que nos rodeia, a luta diária, tudo nos empurra para longe deste exercício. E depois, doi! Magoa cá dentro esta busca solitária. Mas haverá outra forma de encontrar o caminho?." Luisa Castel-Branco in "Destak" em 09 de Janeiro de 2007.

Assim, como qualquer comum dos mortais, também tenho os meus objectivos que desejo alcançar, se for em 2007 tanto melhor!!!!

sinto-me:
publicado por etoulixada às 09:49
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Solidão

"Solidão não é a falta de gente para conversr, namorar, passear ou fazer sexo ... Isto é carência.

Solidão não é o sentimento que experiemtnamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar ... Isto é saudade.

Solidão não é retiro  voluntário que a gente se impõe às vezes, para realinhar os pensamentos ... Isto é equilíbrio.

Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsivamente para que revejamos a nossa vida ... Isto é um princípio da natureza.

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado ... Isto é circunstância.

Solidão é muito mais do que isto. Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma."

Francisco Buarque de Holanda

publicado por etoulixada às 09:01
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.Um blog só para mim, para quando me sentir em baixo, vir aqui "beber" algo que me alimente a alma, momentos retirados do "meu" baú das recordações...

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